(Carmen
Diva B. Monteiro, Elvira Cruvinel Ventura e patrícia Nassif da Cruz)
As
empresas são compostas basicamente de pessoas, e essas pessoas ao entrarem para
a organização absorvem a visão e modo de ser da empresa, que começa com seu
fundador, e passa pela história da mesma, incluindo suas vitórias e fracassos.
Conhecer o modo de ser de uma empresa e agir de acordo com ele é saudável, mas
tem que se tomar cuidado para que essa visão não engesse o pessoal da empresa,
fazendo com que se acomodem e percam a visão de empreendedorismo.
Uma
empresa que se acomoda passa a achar que o pequeno nicho do qual faz parte é o
suficiente e não busca algo maior, pois a pequenez não demanda esforço. E a
chefia tampouco pode se dar ao luxo de estagnar, pois a gerência é o espelho
dos funcionários. Uma chefia estagnada demonstra uma empresa que perdeu a
capacidade de ver o que se passa ao redor, vivendo da história, do que outrora
foi a empresa.
Quando
aparece um funcionário com a visão empreendedora ele pode ser aceito como um
novo talento, mas também pode ser execrado pelos seus pares, pois não querem
sair do ostracismo cômodo em que estão. A liderança que não souber aproveitar o
talento de visionários tende a perde-los para a comunidade empresarial dinâmica
que não compartilha da visão apequenada de sua empresa.
Um
empreendedor não se conforma com sua visão ser ignorada, pois tem o caráter de
um líder que busca algo maior, que não quer viver num pequeno lago, mas sim num
grande oceano, aonde sua visão será compartilhada e aproveitada.
Uma
empresa não precisa abrir mão do seu passado para viver o novo, basta apenas saber
que embora chegar a uma visão de maior dimensão demande esforço e tenha
obstáculos, o mundo se abre numa infinidade de possibilidades a ser exploradas.
Tal
qual um messias assim é o visionário empreendedor, que chega para abrir as
grades que seguram o jorrar de novas ideias, trazendo a visão global de mundo
empresarial, e renova amplia os horizontes de atuação, evitando que o pequeno e
plácido lago da empresa acomodada se extinga em si mesma, morrendo pela própria
falta de visão e atitude empreendedora.
Rio
de Janeiro, 13 de Maio de 2013
Rodrigo
Alves Faddoul
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