domingo, 2 de junho de 2013

Autoridade, Poder e Delegação

(José Alencar Lisboa)
Resenha

A autoridade apesar de ser muito usada é pouco compreendida, ela é semelhante ao sistema nervoso do corpo humano, é como o cérebro, sem ele o corpo não funciona, igualmente uma organização não funciona sem autoridade. A autoridade é comandar os outros para alcançar certos objetivos, ela resulta das atribuições de um cargo na estrutura organizacional. 


Existem basicamente duas visões de autoridade, a teoria formal e a teoria da aceitação, ambas contraditórias.

A visão da autoridade formal se encaixa nos padrões de estrutura organizacional, pois é conferida por alguém que sua vez recebeu de outrem, e assim até chegar aos donos ou sócios da organização.

A visão de autoridade por aceitação define que alguém tem autoridade quando é aceito pelo grupo, ou seja, se uma diretiva é aceita por alguém a autoridade de quem transmitiu também é aceita, e se houver contestação ou negação de realizar o que foi outorgado essa autoridade não é aceita.

Além da autoridade também é preciso poder, que é a capacidade de influenciar indivíduos, grupos, decisões ou eventos. E a autoridade nem sempre é proporcional à autoridade, podendo ser em maior ou menor grau.

O poder não é um mal nem pode ser visto como tal, pois ele é essencial para a consecução e realização eficaz das metas individuais, organizacionais e sociais.

Amitai Etzione notou que um líder pode influenciar o comportamento pelo poder do cargo, poder pessoal ou combinação de ambos.


O poder do cargo deriva da autoridade formal do cargo organizacional e depende da autoridade da posição, o poder pessoal vem pela extensão de respeito e admiração dos liderados.

Podemos destacar algumas fontes de poder como: legítimo; coercivo; de recompensa; de controle de informação; técnico e carismático.

A melhor maneira de expandir um poder é partilha-lo, embora muitos tenham medo de assim o fazer e perderem a autoridade ou dividirem a liderança que possuem.

Um gerente que é motivado pelo poder motiva seus funcionário, e o que é extremamente autoritário tende a desestimular seu pessoal.

Uma organização que quer crescer tem que descentralizar o poder, pois dá maior autonomia para seus gerentes agirem e dinamiza a empresa. Um poder centralizado é pouco ágil e só cabe ao modelo antigo de empresa que atuam dentro de um padrão limitado de visão e crescimento.

Se a linha de produtos ou serviços for ampla, maior é a tendência à descentralização, e o inverso é verdadeiro, quanto menos produtos ou serviços uma empresa oferece, maior é a centralização.

Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2013.

Rodrigo Alves Faddoul

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