domingo, 2 de junho de 2013

Cultura, Mudanças e Desenvolvimento Organizacional

(Baseado em: Wagner, J. A. & Hollenbeck, J. R., Comportamento Organizacional: Criando vantagem competitiva. Cap. 13. São Paulo: Saraiva, 2002)

Resenha

Em uma organização fatores como cultura, mudança e desenvolvimento organizacionais afetam e refletem questões de poder, estrutura e desenho organizacional.
A cultura é um padrão de suposições básicas, ensinadas como as forma correta de os membros perceberem, pensarem e sentirem os problemas da empresa. Porém há também regras, procedimentos e interligações não oficiais, introduzidas de maneira espontâneas pelos membros.

A cultura organizacional é composta de elementos, a saber: Cerimônias; Ritos; Rituais; Histórias; Mitos; Heróis; Símbolos; e Linguagem. Tais elementos ilustram de forma pedagógica as ideias, normas, metas, ações, propósitos, valores e visão da empresa.

Toda essa cultura informal e não oficial vem de normas e valores culturais, que os gerentes tentam influenciar e manipular para comunicar os valores e normas da empresa.
Desenvolvimento organizacional é planejar, implementar e estabilizar resultados de uma mudança organizacional, é desenvolver e avaliar intervenções específicas ou técnicas de mudança.

Toda mudança traz resistência, pois soa como ameaça à maneira estabelecida de fazer as coisas, e essa resistência só é superada mediante educação, comunicação, participação, envolvimento, apoio, e até mesmo barganha, persuasão oculta e coerção, entre outros métodos.

A Pesquisa-Ação é importante para avaliar e desenvolver procedimentos originais e inovadores, abrangendo sete etapas, a saber: Identificação de problemas; Consulta; Coleta de dados e diagnóstico provisório; Feedback para a organização-cliente; Diagnóstico conjunto e planejamento da ação; Ação e Coleta de dados e avaliação pós-ação.
  
Para alcançar a profundidade de uma intervenção de DO existem quatro tipos de intervenções, sendo elas: Interpessoais, Grupais, Intergrupais e organizacionais. Tais intervenções são aplicadas de acordo com a profundidade que se exige da intervenção. Cada qual tem a função de lidar com as pessoas e suas inter-relações de trabalho, com a equipe, com a motivação e com o feedback.

O planejamento de sistemas abertos ajuda a conceber maneiras de se realizar a missão de sua empresa à luz das demandas e restrições de grupos de clientela no ambiente da organização, e consiste em cinco passos: Identificar a missão ou propósito central; Identificar grupos e clientela importantes; Planejar o “é” e o “deve ser”; Analisar respostas atuais aos grupos de clientelas; Planejamento da ação.

O Planejamento de sistemas aberto ao contrário das demais ações de DO, dá atenção primordial aos fatores externos à organização que podem influenciar o desempenho organizacional.

Rio de Janeiro, 10 de Maio de 2013

Rodrigo Alves Faddoul

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