Rodrigo Alves Faddoul
O tema racismo é algo que sempre está em discussão, pois mesmo vivendo em um país de maioria negra e parda o preconceito racial ainda é muito grande, mesmo com a garantia legal de que todos são iguais vemos pessoas que insistem em discriminar alguém pela cor da sua pele.
Outro tema muito importante para ser tratado é a diversidade sexual e de gênero, pois é importante que a sociedade compreenda que existem formas diferentes de se amar e que cada um é livre para amar quem quiser, e que o gênero está na mente e não no corpo.
Baseado nestas questão elaborei um breve portifólio sobre como abordar este tema no ambiente pedagógico da sala de aula:
1- Linkar estes assuntos com as matérias da grade curricular, como por exemplo na matéria de história e geografia explicar sobre a vinda dos africanos para o Brasil e demonstrar a injustiça que foi cometida contra eles nesse período, fazendo os alunos compreenderem que ninguém tem o direito de escravizar ninguém, tratar ninguém como inferior ou infringir maus-tratos e ofender alguém por conta da cor da pele. Nas aulas de sociologia, filosofia e até mesmo em história pode ser abordado o tema da diversidade sexual, levando os alunos a pensarem sobre o motivo de a sociedade em sua grande parte considera errado o amor homossexual, e também levar a pensarem sobre se é certo obrigar alguém que não se identifica com o seu sexo de nascimento a levar um fardo como esse, e se o mais correto não seria facilitar o acesso aos documentos com o nome do sexo com que a pessoa se identifique e até mesmo a cirurgia de adequação social.
2- Fazer os alunos compreenderem que o Brasil pela lei não tem etnia privilegiada, nem religião oficial e que a constituição garante a igualdade de todos perante a lei.
3- Levar os alunos a refletirem sobre quando eles são ofendidos e se eles gostam de serem ofendidos, e depois levar os mesmos a pensarem se eles devem então respeitar o seu semelhante ou se devem repetir o ciclo de ofensas que só gera ódio, mágoa e ressentimento.
4- Envolver todo o corpo docente e pedagógico em um diálogo para que não tratem de forma diferente nenhum aluno, e que eles compreendam por meio deste diálogo que a escola é um ambiente de inclusão, não de exclusão.
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